Já
sabemos o quão importante é negociar os termos dos contratos celebrados com os
nossos fornecedores. Isto deve acontecer nas empresas e relativamente aos
contratos negociados na nossa esfera pessoal.
Nos
últimos dias, na data da renovação de um seguro automóvel, telefonei para a
seguradora, mostrando o descontentamento com o preço cobrado (como se trata de
um seguro com o débito direto associado, o dinheiro já tinha sido debitado da
minha conta). A operadora, após analisar as condições do meu contrato, disse
que o preço cobrado era o mais baixo e não era possível reduzir o valor.
Disse-lhe que iria solicitar a revogação do débito direto e contratar o seguro
noutra seguradora, assegurando-lhe que tinha propostas muito mais baixas
noutras seguradoras (na verdade, ainda não fizera nenhuma simulação). Após
desligar, fiz algumas simulações noutras seguradoras (através dos respetivos
sítios na internet), tendo a seguir contactado a que tinha o preço mais baixo
(para garantias semelhantes). O operador, depois de alguma insistência da minha
parte para conseguir o melhor preço possível, propôs-me um prémio inferior em
50 €, relativamente ao que pagava. Solicitei-lhe que me contactasse no dia
seguinte, para que lhe desse uma resposta acerca da alteração ou não de
seguradora.
Nesse
mesmo dia, liguei novamente para a minha seguradora e disse-lhe que iria
dar-lhe uma última oportunidade de me manter como cliente. Referi que tinha uma
simulação de outra seguradora muito mais baixa (e com as mesmas condições) e,
por isso, se não conseguissem um preço mais baixo, iria revogar o débito direto
e anular o contrato. Após algum tempo de análise, a operadora diz que o melhor
preço ficava mais de cem euros abaixo do que tinha sido debitado (mantendo as
condições) e que, caso aceitasse o novo valor, a seguradora restituiria a diferença
nos dias seguintes. Naturalmente, continuei cliente da mesma seguradora e
recebi mais de 100 € na conta.
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