sábado, 20 de dezembro de 2025

Negociar

 

Já sabemos o quão importante é negociar os termos dos contratos celebrados com os nossos fornecedores. Isto deve acontecer nas empresas e relativamente aos contratos negociados na nossa esfera pessoal.

 

Nos últimos dias, na data da renovação de um seguro automóvel, telefonei para a seguradora, mostrando o descontentamento com o preço cobrado (como se trata de um seguro com o débito direto associado, o dinheiro já tinha sido debitado da minha conta). A operadora, após analisar as condições do meu contrato, disse que o preço cobrado era o mais baixo e não era possível reduzir o valor. Disse-lhe que iria solicitar a revogação do débito direto e contratar o seguro noutra seguradora, assegurando-lhe que tinha propostas muito mais baixas noutras seguradoras (na verdade, ainda não fizera nenhuma simulação). Após desligar, fiz algumas simulações noutras seguradoras (através dos respetivos sítios na internet), tendo a seguir contactado a que tinha o preço mais baixo (para garantias semelhantes). O operador, depois de alguma insistência da minha parte para conseguir o melhor preço possível, propôs-me um prémio inferior em 50 €, relativamente ao que pagava. Solicitei-lhe que me contactasse no dia seguinte, para que lhe desse uma resposta acerca da alteração ou não de seguradora.

 

Nesse mesmo dia, liguei novamente para a minha seguradora e disse-lhe que iria dar-lhe uma última oportunidade de me manter como cliente. Referi que tinha uma simulação de outra seguradora muito mais baixa (e com as mesmas condições) e, por isso, se não conseguissem um preço mais baixo, iria revogar o débito direto e anular o contrato. Após algum tempo de análise, a operadora diz que o melhor preço ficava mais de cem euros abaixo do que tinha sido debitado (mantendo as condições) e que, caso aceitasse o novo valor, a seguradora restituiria a diferença nos dias seguintes. Naturalmente, continuei cliente da mesma seguradora e recebi mais de 100 € na conta.

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